Finados

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Espiritismo é uma doutrina educadora e libertária. Ela não nos proíbe e nem exige nada de ninguém, apenas nos informa em relação as leis da vida e seus mecanismos, para que, depois, cada um faz aquilo que sua consciência permitir ou determinar.

Nesse sentido, o Espiritismo esclarece-nos quanto aos aspectos mais profundos do entendimento existencial. Considera com muita propriedade que no túmulo não é o lugar que os espíritos moram ou ficam. Dependendo da data do sepultamento, às vezes, nem corpo existe mais ali.

Sabemos com nossa doutrina e com os posicionamentos dos Benfeitores Espirituais, que os espíritos de nossos entes queridos e amigos, assim como todos os demais espíritos, estão muito vivos e ficam, geralmente, à nossa volta com os quais nos acotovelamos todos os momentos. Ninguém morre. Deus não tem nenhum filho(a) morto(a). Todos vivem e se não estão materializados conosco estão vivendo em algum lugar nesse imenso Universo, que é a casa do Pai, onde, segundo Jesus, existem muitas moradas.

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Há algum impedimento de mulheres grávidas participarem de reuniões mediúnicas?

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Não é aconselhável. O processo reencarnatório do Espírito é uma experiência delicada que envolve muitos aspectos energéticos e psíquicos. Um deles é o estado psicológico da mãe que, sem sombra de dúvidas, se altera por alguns meses, enquanto aguarda a chegada do Espírito que lhe foi encaminhado como filho.

Ela necessita de tranquilidade, descanso e não deve se submeter a atividades que lhe exijam grandes perdas de energias de qualquer natureza.

Sabe-se que, nas atividades de intercâmbio espiritual, há toda uma movimentação de fluidos energizados, podendo haver gastos que poderá ser prejudicial para a mulher em estado de gravidez. Além disso, há o aspecto do reencarnante. É sabido pela ciência oficial da extrema importância do equilíbrio e interação mãe-filho desde o ventre.

Por conta disso é prudente que se isente a mulher grávida das tarefas da mediunidade.

O melhor que ela poderá fazer será cuidar de ter seu bebê em paz. Ao fazê-lo, estará praticando a caridade maior, que é a de dar vida a um novo ser. Quando puder, retornará às suas atividades mediúnicas normalmente.

-fonte: site/ Portal do Espírito-

Pensamento e evolução espiritual

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A mediunidade é um fenômeno natural, próprio do ser humano, é a faculdade que permite aos encarnados entrar em contato com o Plano Espiritual.
O codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, ensinou-nos que todos somos médiuns, independentemente de crença, moral, ou grau de sensibilidade. Todos sentimentos a influência dos espíritos em nossa vida, todos temos um canal que permite-nos a comunhão com a Divina Providência, que nos inspira pensamentos de Amor e Luz para que sigamos no caminho do aperfeiçoamento.

A todo momento utilizamo-nos dessa faculdade maravilhosa, sintonizando com outras mentes que vibram na mesma sintonia mental, tanto de encarnados quanto de desencarnados, são ondas e raios que navegam por todo o espaço, isto todos já sabemos.
O que precisamos refletir é de que forma estamos nos utilizando dessa faculdade tão preciosa? O que temos sintonizado em nosso cotidiano? Quais pensamentos emitimos diariamente? Quais sentimentos carregamos em nós?

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Mortes violentas – o que acontece com os espíritos?

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Ismael Batista – Guaxupé/ MG

Ontem e hoje, conversando e/ou teclando com muitas pessoas via internet, algumas delas me questionaram o que acontece com as pessoas que desencarnam com os seus corpos destroçados, como foi o caso do presidenciável Eduardo Campos e das demais pessoas que estavam no avião com ele? Como chegam ao mundo espiritual? Sentem, no outro lado da vida, as dores dos ferimentos e das rupturas do corpo físico? Sentem também destroçados?

Aprendemos com os Benfeitores Espirituais, que a morte do corpo físico, quase sempre, nem é notada pelo espírito, tamanha é a naturalidade da passagem de um plano para o outro.

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Pesadelos e espiritismo

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Os sonhos aterrorizantes, onde vivemos situações de pânico e desespero, que nós conhecemos como pesadelos, são também recordações de experiências vividas pelo espírito no lado da vida espiritual.

Estando o corpo adormecido o espírito libera-se parcialmente deste, e passa a participar de atividades no mundo espiritual. Nessas atividades envolve-se tanto com espíritos bons , amigos, como com espíritos inferiores, e desafetos de vidas anteriores ou mesmo da presente encarnação.

Nos sonhos chamados pesadelos o espírito passa por situações conturbadas com espíritos inferiores, sendo às vezes, simples discussões ou agressões leves, outras vezes porém são vitimas ou algozes, em lutas e perseguições ferozes motivadas por sentimentos de ódio e vingança, contraídos em épocas passadas, e que não foram ainda resolvidos ou perdoados.

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Locais assombrados, presença e ação dos espíritos

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O capítulo intitulado “Locais assombrados”, contido em O Livro dos Médiuns, leva necessariamente ao problema da presença dos Espíritos entre os que vivem ainda ligados ao corpo de carne, da relação constante entre o mundo corpóreo e o mundo invisível, na influência decisiva sobre o desenvolvimento da sociedade, das ideias, no imaginário religioso, que se constitui lentamente. Sendo essa presença um fato natural, pode-se deduzir que toda a sociedade que se constitui tem necessariamente a sua parte invisível, a sua população espiritual que se assoma a sua parte visível, corporificada na matéria densa. É na compreensão dessa problemática que melhor apreendemos a importância do Espiritismo.

O Espiritismo estabelece no mundo o advento da mediunidade positiva, ou seja, a compreensão dos problemas espirituais segundo os critérios da razão, a investigação da parte extra-sensível e invisível da realidade que o homem está inserido mas que lhe escapa pela apreensão restrita de seu sensorium físico. É a mediunidade, faculdade inerente ao homem, que rigorosa e racionalmente aplicada, se afigura como um microscópio que desvela parcialmente a realidade invisível, porém circundante, em que a criatura humana está mergulhada.

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A força oculta do pensamento

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O pensamento pode produzir representações mentais que se convertem em nobreza de ânimo ou em decadência de costumes. Nesse passo, pensar significa falar sem uma única pronúncia. Os Espíritos nos ouvem, leem osnossos pensamentos, veem tudo ou quase tudo porque, no lugar onde se encontram, tal aptidão lhes é possibilitada.

A influência espiritual é bem maior que supomos e, muito frequentemente, eles têm o poder de nos encaminhar, orientar, conduzir. Segundo os Espíritos disseram a Kardec, nunca estamos livres da influência deles: sondam-nos o íntimo conforme o interesse de cada um, perscruta-nos até os mais esconsos dos nossos segredos.

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Orgulho: porta aberta aos Espíritos imperfeitos

A história da humanidade é marcada por lutas sangrentas na busca do homem pela liberdade de pensar e agir. O mundo ainda se debate para aperfeiçoar seus sistemas políticos tendo em vista alcançar a sonhada democracia. O Espiritismo, doutrina enviada ao mundo por Jesus Cristo como cumprimento de sua promessa consoladora, contribuiu sobremaneira para termos acesso a uma nova visão da vida na Terra e nas dimensões que se estendem além da morte. Se absorvida pela humanidade, a Codificação poderia trazer o tão querido reino de paz e justiça para os homens.

Mostra-nos a doutrina que a criatura humana pode e deve ser livre. Para isso, conscientiza-a de suas responsabilidades perante seus atos. Demonstra que só pode haver um estado de direito, onde há liberdade com responsabilidade. Se não foi aceita pela humanidade, pelo menos em nós deveriam florescer os ideais nobres da razão. Allan Kardec foi um livre-pensador por excelência. Conosco já não acontece o mesmo. Cresceu em nossas fileiras um mal chamado preconceito, onde não se permite a crítica.

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O trabalho espiritual no desencarne

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Assim como reencarnar se tem auxilio de equipes espirituais destinadas a trabalhar neste processo, o desencarne também é auxiliado por equipes espirituais para ajudar nesta travessia do mundo físico para o mundo espiritual. Em ambos os casos tais auxílios é quando se tem merecimento para recebê-los.

O processo de desligamento do cordão fluídico é muito difícil para os que estão ligados a vibração do planeta; embora poucos espíritos encarnados podem realizar o auto-desligamento do cordão fluídico.

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Se sentindo observado?

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Este sintoma, além de mediunidade (todos temos em níveis diferentes) também podem vir a representar, olhando pelo lado espiritual, um processo obsessivo em estado adiantado.

Sabemos, pela literatura Kardequiana e pelo espírito André Luiz, que em processos obsessivos podem vir a ser despertadas, por algum período de tempo, as capacidades medianímicas que tenhamos, devido a forte influencia espiritual e ao desequilíbrio que isto venha a trazer.

Uma vez identificada esta influencia e afastados os espíritos em questão a pessoa retorna a sua normalidade. Assim, também não é impossível que possa estar acontecendo este tipo de influencia com você, que melhor do que ninguém sabe o que pensa e o que faz, determinando assim por que tipos de espíritos anda acompanhado.

Normalmente é orientado um tratamento para reequilíbrio dos centros de força e também para afastamento de qualquer espíritos que estejam nos rodeando. A participação nas reuniões, ingestão de água fluidificada e leitura de livros edificantes também é muito recomendável. Indispensável a prática da oração – conversa com Deus e com os Espíritos amigos – para que se busque o sentido de conhecer a si mesmo e iniciar a reforma íntima.

-fonte: site/ Bom Espírito-

Espíritos doentes

Quase todos somos espíritos doentes.
Guardamos paixões.
Mantemos opinião arraigada.
Dominamos corações.
Espezinhamos sentimentos.
Conservamos animosidades.
Iluminados pela claridade Divina escondemos o sol da crença por detrás da nuvem da dúvida.
Tocados pelo amor universal em mensagem vigorosa, dilatamos a força da ociosidade, intrigando, invalidando esperanças, lutando pelo egoísmo em construções vulgares do prazer pessoal.
Fascinados pelos altos cimos ainda sonhamos com a Terra, lutando nos seus poderosos comandos.
Fraternistas dirigimos consciências sob o relho de palavras, atos ou pensamentos hostis.
Somos quase todos espíritos doentes…
Mas a semente que se recusa a morrer não enseja à árvore oportunidade de viver.
A água que se não submete, não movimenta dínamos que beneficiam a vida.
O trigo que se obstina ante o esmagamento, não favorece oportunidade ao pão.
Da tua enfermidade surgirá a morte da forma, para crescimento da fagulha de luz de que és constituído.
Ninguém te pode acusar por trazeres a lama de ontem e o lodo de hoje nos pés, transformados em feridas.
Sem o sulco que a dor rasgou em teus tecidos, o avanço teria sido impossível.
Sem a enfermidade, a esperança não teria razão de ser.
Sim, somos espíritos doentes, quase todos, caminhando para Jesus que, em se fazendo embaixador da vida verdadeira,
trocou as excelências do seu Reino para buscar-nos e doando-se a todos, espíritos em jornada,
fez-se “o pão da vida” para alimentar-nos na difícil trajetória da evolução.

Joanna de Ângelis
Do Livro: Messe de Amor
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
Editora: LEAL

Materialização de Espíritos

(Espírito materializado Katie King, junto ao cientista Sir William Crookes)

Fenômeno mediúnico de efeitos físicos

As ações desenvolvidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por isso, são denominados de efeitos físicos. Os fenômenos de efeitos físicos resultam da ação dos espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir resultados perceptíveis no mundo material. Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar.

O efeito físico é o resultado da combinação dos fluidos do espírito, do o ectoplasma do médium e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o espírito gera o fenômeno, o anima e controla pelo pensamento.

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Marcas mediúnicas

Mediunidade, efetivamente, é recurso de todos, de vez que o intercâmbio espiritual reponta em toda parte. Urge, porém, classificar-lhe as ocorrências, a fim de que se lhes especifique a natureza essencial. Vejamos, por isso, algumas das marcas que assinalam os fenômenos mediúnicos, sem a Doutrina Espírita à luz do Evangelho do Cristo:

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Afloramento da mediunidade

Afloramento da Mediunidade

1. – Qual a procedência, a origem da Mediunidade?
No complexo mecanismo da consciência humana, a paranormalidade desabrocha, alargando horizontes da percepção em torno das realidade profundas do ser e da vida.
A mediunidade, que vige latente no organismo humano, aprimora-se com o contributo da consciência de responsabilidade e mediante a atenção que o exercício da sua função bem direcionada lhe conceda.
Faculdade da consciência superior ou Espírito imortal, reveste-se dos órgãos físicos que lhe exteriorizam os fenômenos no mundo das manifestações concretas.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
2. – O afloramento da mediunidade tem época para acontecer?
Espontânea, surge em qualquer idade, posição social, denominação religiosa ou cepticismo no qual se encontre o individuo.
Normalmente chama a atenção pelos fenômenos insólitos de que se faz portadora, produzindo efeitos físicos e intelectuais, bem como manifestações na área visual e auditiva, apresentando-se com gama variada conforme as diversas expressões intelectuais, materiais e subjetivas que se exteriorizam no dia-a-dia de todos os seres humanos.
(Médiuns e Mediunidades, Cap. 7, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco – LEAL)
3. – De que modo a faculdade se manifesta?
Explodindo com relativa violência em determinados indivíduos, graças a cuja manifestação surgem perturbações de vária ordem, noutros aparece sutilmente, favorecendo a penetração em mais amplas faixas vibratórias, aquelas de onde se procede antes do corpo e para cujo círculo se retorna depois do desgaste carnal.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
4. – Que outras características podem ser identificadas no afloramento mediúnico?
A princípio, surge como sensações estranhas de presenças psíquicas ou físicas algo perturbadoras, gerando medo ou ansiedade, inquietação ou incerteza.
Em alguns momentos, turba-se a lucidez, para, noutros, abrirem-se brechas luminosas na mente, apercebendo-se de um outro tipo mais sutil de realidade.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
5. – Como deve proceder o médium nessa fase de registros de presença de seres desencarnados?
Silencia a inquietação e penetra-te através da meditação.
Ora, de início, e ausculta a consciência.
Procura desdobrar a percepção psíquica sem qualquer receio e ouvirás palavras acalentadoras, e verás pessoas queridas acercando-se de ti.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco – LEAL)
6. – Os sintomas desagradáveis que acompanham o desabrochar da mediunidade são gerados pela faculdade?
Às vezes, quando do aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações emocionais e psiquiátricas, por debilidade da sua constituição fisiopsicológica.
Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a ação fluídica dos Espíritos que favorece a distonia ou não, de acordo com a qualidade de que esta se reveste.
Por outro lado, quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem-estar envolve o medianeiro, auxiliando-o na preservação das forças que o nutrem e sustentam durante a existência física.
A mediunidade, em si mesma, não é boa nem é má, antes, apresenta-se em caráter de neutralidade, ensejando ao homem utilizá-la conforme lhe aprouver, desse uso derivando os resultados que acompanharão o medianeiro até o momento final da sua etapa evolutiva no corpo.
(Médiuns e Mediunidades, Cap. 7, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco – LEAL)
7. – Por que motivos o afloramento da mediunidade surge, em grande número dos casos, sob ações obsessivas?
Como se pode avaliar, o período inicial de educação mediúnica sempre se dá sob ações tormentosas. O médium é Espírito endividado, em si mesmo, com vasta cópia de compromissos a resgatar, quanto a desdobrar, trazendo matrizes que facultam o acoplamento de mentes perniciosas do Além-Túmulo, que o impelem ao trabalho de auto burilamento, quanto ao exercício da caridade, da paciência e do amor para com os mesmos. Além disso, em considerando os seus débitos, vincula-se aos cobradores que o não querem perder de vista, sitiando-lhe a casa mental, afligindo-o com o recurso de um campo precioso e vasto, qual é a percepção mediúnica, tentando impedir-lhe o crescimento espiritual, mediante o qual lograria libertar-se do jugo infeliz. Criam armadilhas, situações difíceis, predispõem mal aquele que vivem em diferente faixa vibratória, peculiar, diversa aos que não possuem disposição medianímicas.
É um calvário abençoado, a fase inicial do exercício e desdobramento da mediunidade. Outrossim, este é o meio de ampliar, desenvolver o treinamento do sensitivo, que aprende a discernir o tom psíquico dos que o acompanham, em espírito, tomando conhecimento das “leis dos fluídos” e amando-se de resistência para combater as “más inclinações” que são os ímãs a atrair os que se encontram em estado de Erraticidade inferior.
(Nas Fronteiras da Loucura, Cap. 23, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo P. Franco – FEB)
Livro: Qualidade na prática Mediúnica – perg. 1 a 7
Projeto Manoel Philomeno de Miranda

Obsessão entre encarnados

Falando a respeito da obsessão entre encarnados, que, na minha modesta opinião, é a pior das obsessões, não estou querendo me referir à opressão de natureza física e mental que, de maneira impiedosa, certas pessoas exercem sobre outras.

Muito comum, por exemplo, nos depararmos com quadros de pais que subjugam filhos, e vice-versa, quanto de cônjuges que escravizam cônjuges no relacionamento que estabelecem…

Quando na Terra, tive oportunidade de me deparar com muitas situações assim, em que um espírito encarnado, praticamente, anulava o outro, impedindo o seu crescimento diante da Vida.

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Há mediunidade nos animais?

Primeiramente, cabe esclarecer que médium é o ser, o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza.

Na mediunidade, os semelhantes atuam com e como seus semelhantes. Os semelhantes dos espíritos são os espíritos encarnados. O perispírito de um desencarnado procede do mesmo meio, é da mesma natureza ao de um encarnado.

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O ectoplasma

De aspecto viscoso, semilíquido e esbranquiçado, é uma substância básica e muito importante para os efeitos de materialização de objetos e espíritos.

Para a ciência acadêmica, ectoplasma é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo ou a porção periférica do citoplasma. Para o cientista Charles Richet, é uma substância que se acredita ser a força nervosa e possui propriedades químicas semelhantes às do corpo físico, de onde provém. Apresenta-se sob um aspecto viscoso, esbranquiçado, quase transparente, com reflexos leitosos, bem como esvanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados físicos, pois é através dele que os espíritos podem atuar sobre a matéria.

Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exala principalmente do médium de efeitos físicos e um pouco dos outros. Trata-se de uma substância delicadíssima que se situa entre o perispírito e o corpo físico e, embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, servindo de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. Historicamente, o ectoplasma tem sido identificado como algo produzido pelo ser humano, que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo vários fenômenos.

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O poder do passe

Enoque Alves Rodrigues

Com a eficácia dos mais potentes analgésicos encontrados na medicina convencional, que curam ou aliviam as dores do corpo físico, o passe magnético, quando aplicado em consonância com os critérios básicos vigentes na Doutrina Espírita, funciona como verdadeiro balsamo, aliviando, sobremaneira, as dores por que passam o Espírito. Mas assim como os remédios existentes na medicina convencional, os passes magnéticos, por vezes não surtem os efeitos desejados. Isso quando não ocorrem “efeitos colaterais”, que se verificam, na maioria das vezes com os “hipocondríacos do espírito” que são aqueles irmãos que ao confrontar-se com qualquer pequeno problema, tomam passes sem critério algum ou necessidade, desprovidos de qualquer diagnóstico que os indicasse, na tentativa, frustrada, de se livrarem de suas atribulações.

É o mesmo processo físico por que passa um Cidadão que ao sentir uma dor qualquer, ao invés de dirigir-se ao Médico, para se consultar diagnosticar as causas e origens da dor, e, no final, obter uma receita para adquirir o remédio na Farmácia mais próxima, pula as etapas primeiras, partindo para a automedicação. Cola o umbigo no balcão e, como se nenhuma responsabilidade tivesse sobre o veiculo físico que lhe foi dado o dever de conduzir, zelar e cuidar vai logo falando para o Farmacêutico: “olá, parceiro, solta ai um remédio pra dor que a cabeça tá tinindo!” Ora, se você não souber qual é a origem de sua dor de cabeça, dificilmente o Farmacêutico vai acertar com o remédio, até porque ele não tem a obrigação de adivinhar o que você sente. E como nem você, tampouco ele, são Médicos, os riscos de você não conseguir se curar e, o mais perigoso, de você vir a se intoxicar, por uso de remédios inadequados, são muito grandes. Viu como é exatamente igual?

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“Aprendendo a lidar com as crises”

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão. O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, “é mais bem aventurado dar do que receber”.
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

Do Livro “Aprendendo a lidar com as crises” Wanderley Pereira.

Renovação espiritual

É muito comum as pessoas falarem sobre a importância da reforma íntima, no movimento espírita. Esse conceito, inclusive, assume fundamental importância quando se fala em evolução espiritual. Outro ponto chave no Espiritismo é a caridade; sem ela, segundo a codificação, não há salvação.

Além destes dois conceitos – reforma íntima e caridade – os espíritos que orientaram Allan Kardec em sua obra também ressaltaram a importância do autoconhecimento. Vejamos o que diz a questão 919 de O Livro dos Espíritos: “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”…

Então, penso que temos três fatores que devem ser trabalhados em conjunto, por todo aquele que almeja a renovação espiritual: autoconhecimento, reforma íntima e caridade. Vamos, agora, analisar um pouco cada um destes aspectos.

Autoconhecimento

Tudo começa por aqui. Não adianta você querer reformar algo que mal conhece. Antes de qualquer reforma, é fundamental conhecer aquilo que se deseja transformar. Isso não significa que precisemos ser sábios para iniciarmos a reforma íntima.

Na verdade, penso que a sabedoria vem justamente com a mudança interior. Mas a nossa transformação, que ocorre gradativamente, precisa estar alicerçada em um trabalho de investigação interna. Precisamos aprender a olhar para nossa realidade íntima com sinceridade, com imparcialidade, mas também com acolhimento, com carinho, sem autojulgamento e autopunição desnecessários. Na verdade, é impossível você realmente amar o próximo se não ama e não aceita a si mesmo.

Então, precisamos estar constantemente nos autopercebendo, atentos ao que ocorre em nosso mundo interno. O que nos irrita, o que nos causa medo, nos atrai, nos magoa… e como reagimos às diversas situações que surgem na vida. Ou seja: autoconhecimento é a percepção e compreensão dos nossos pensamentos, emoções, sentimentos e ações físicas. É estarmos conscientes da nossa realidade, cada vez mais.

Reforma íntima

Conscientes daquilo que sentimos ser a fonte de sofrimento, precisamos mudar nossos hábitos para cessar o sofrimento. Quando digo hábitos, me refiro aos nossos processos psicoemocionais, e não apenas aos nosso comportamento. Somos viciados em emoção, presos a padrões de pensamentos repetitivos que atrapalham nosso amadurecimento espiritual. Então, é preciso boa vontade para mudar, abandonando de vez aquilo que nos faz sofrer.

Caridade

É mais do que assistência social. No fundo, é estarmos de coração aberto, dispostos a acolher aqueles que vêm ao nosso encontro, no dia a dia. É o espírito de gratidão e a vontade de repartir, com todos, as bênçãos da paz que conquistamos. Isso acontece não porque queremos algo em troca, mas porque nossa “alma” pede. Caridade é ter fome de amar!

Autoconhecimento, reforma íntima e caridade. Esses são, na minha opinião, os três pontos chaves da evolução. Precisam ser trabalhados em conjunto, constantemente.

Parafraseando Kardec: “Sem eles, não há salvação!”

Escrito por Victor Rebelo
Artigo retirado da “Revista Cristã do Espiritismo”